sábado, 28 de março de 2020

Taxonomia Biológica

O que é táxonomia - definição

A táxonomia Biológica é um ramo da Biologia voltada para a ordenação e classificação dos seres vivos. Esta ciência estuda as relações de parentescos entre os organismos e suas histórias evolutivas. A táxonomia atua depois que ocorre a geração da árvore filogenética de um ser vivo.

A classificação dos seres vivos segue determinadas normas e princípios pré-determinados.

Importância da táxonomia Biológica

Esta ciência é muito importante na elaboração de inventários e descrições sobre a biodiversidade de nosso planeta. Como existem milhões de seres vivos em nosso planeta, esta classificação é de extrema importância para o estudo científicos dos seres vivos.

Os táxons

Os táxons são categorias usados no sistema de classificação dos seres vivos. São eles:

- Domínio
- Reino
- Filo (em Botânica é usado Divisão)
- Classe
- Ordem
- Família
- Gênero
- Espécie

Origem do termo

O termo táxonomia é de origem grega, onde "tassein" significa classificar e "nomos" significa administrar ou lei.

Pai da taxonomia moderna

Carl Nilsson Linnæus (Carlos Lineu) foi um zoólogo, botânico e médico sueco do século XVIII. Foi ele o criador da classificação científica e, por isso, é considerado o "pai da taxonomia moderna".

Retrato do zoólogo sueco Carlos Lineu













Evolução humana
Em oposição ao criacionismo, a teoria evolucionista parte do princípio de que o homem é o resultado de um lento processo de alterações (mudanças). Esta é a ideia central da evolução: os seres vivos (vegetais e animais, incluindo os seres humanos) se originaram de seres mais simples, que foram se modificando ao longo do tempo.
Essa teoria, formulada na segunda metade do século XIX pelo cientista inglês Charles Darwin, tem sido aperfeiçoada pelos pesquisadores e hoje é aceita pela maioria dos cientistas.
Após abandonar seus estudos em medicina, Charles Darwin (1809 – 1882) decidiu dedicar-se às pesquisas sobre a natureza. Em 1831 foi convidado a participar, como naturalista, de uma expedição de cinco anos ao redor do mundo organizada pela Marinha britânica.
Em 1836, de volta  à Inglaterra, trazia na bagagem milhares de espécimes animais e vegetais coletados em todos os continentes, além de uma enorme quantidade de anotações. Após vinte anos de pesquisas baseadas nesse material, saiu sua obra prima: A Origem das Espécies através da seleção natural, livro publicado em 1859.
A grande contribuição de Darwin para a teoria da evolução foi a ideia da seleção natural. Ele observou que os seres vivos sofrem modificações que podem ser passadas para as gerações seguintes.
No caso das girafas, ele imaginou que, antigamente, haveria animais de pescoço curto e pescoço longo. Com a oferta mais abundante de alimentos no alto das árvores, as girafas de pescoço longo tinham mais chance de sobreviver, de se reproduzir e assim transmitir essa característica favorável aos descendentes. A seleção natural nada mais é, portanto, do que o resultado da transmissão hereditária dos caracteres que melhor adaptam uma espécie ao meio ambiente. [...]
A ideia seleção natural não encontrou muita resistência, pois explicava a extinção de animais como os dinossauros, dos quais já haviam sido encontrados muitos vestígios. O que causou grande indignação, tanto nos meios religiosos quanto nos científicos, foi a afirmação de que o ser humano e o macaco teriam um parente em comum, que vivera há milhões de anos. Logo, porém surgiria a comprovação dessa teoria, à medida que os pesquisadores  descobriam esqueletos com características intermediárias entre os humanos e os símios.

Charles Darwin

O naturalista britânico Charles Darwin, criador da teoria da seleção natural

Charles Darwin (1809-1882) criou a teoria da seleção natural, aceita atualmente para explicar fenômenos da biologia ligados à evolução. Na época em que escreveu a teoria, nos anos 1830, durante expedições em que participava, Darwin tinha consciência da controvérsia que suas ideias poderiam causar.
No entanto, publicou seu trabalho em 1858 para evitar que o naturalista inglês Alfred Wallace publicasse um trabalho com conceitos semelhantes. Contudo, Wallace também é creditado pela teoria da seleção natural, mesmo que Darwin seja reconhecido como o principal responsável pelas descobertas.
Depois da publicação do livro, a teoria da seleção natural tornou-se a perspectiva dominante sobre a diversidade de espécies na natureza. Isto porque pôde ser provada pela Ciência anos depois da morte de Darwin.

Teoria da seleção natural e sexual

De acordo com Charles Darwin e Alfred Wallace, a alta competição das espécies pela sobrevivência e a alta taxa de fecundidade dão origem à seleção natural.
No entanto, também contam fatores genéticos, além de mutações e isolamento geográfico, contribuindo para o desenvolvimento de mecanismos para a sobrevivência em determinado local.
Na base da teoria da seleção natural está o fato de que características são hereditárias se favoráveis para a multiplicação e desenvolvimento da espécie. As características não favoráveis seriam perdidas com o tempo e o passar de gerações.
Desta forma, a seleção natural agiria sobre o fenótipo, que são as características passíveis de observação de um indivíduo.
Assim, se o fenótipo estiver ligado a um genótipo, o gene será passado às gerações seguintes. Assim, iriam surgindo variações de espécie para espécie, mais adaptadas aos ambientes em que viviam. Enquanto isso, os genes de fenótipos não favoráveis seriam perdidos com o tempo.
O processo de seleção natural pode dar origem a grupos de seres completamente novos, que estariam mais aptos e adaptados à sobrevivência e reprodução.
Para exemplificar: se determinado animal apresentar alguma característica favorável para a sua sobrevivência e reprodução, a característica será passada aos seus descendentes, aumentando as chances de ploriferação da espécie.
Apesar disso, Darwin ainda distinguia os aspectos da seleção natural pela sobrevivência e pela reprodução. Para o naturalista britânico, a seleção sexual se dá quando há luta entre seres do mesmo sexo pela posse de seres do sexo oposto.
Isto é, na seleção sexual, o mais forte teria o direito de passar seus genes para as gerações futuras ao lutar pela reprodução.
Teoria da evolução humana

Lamarck x Darwin

É bastante interessante pensar na teoria dos caracteres adquiridos de Lamarck em relação à teoria da seleção natural de Charles Darwin. O francês acreditava na evolução em uma época em que a sociedade ainda era muito ligada à religião e à ideia de que a criação de todos os seres vivos era algo divino.
Mas a teoria de Lamarck, apesar de desacreditada, trouxe grandes avanços no entendimento da biologia em seu tempo.
Entretanto, estudiosos da época fizeram experiências um tanto incomuns para refutar a teoria revolucionista de Lamarck, como mutilar ratos para verificar se os filhotes nasciam com as características faltantes dos seus genitores.
Ao se defender, Lamarck acreditava na evolução com o tempo e as necessidades relacionadas ao ambiente. Por não conseguir provar sua teoria, foi rechaçado.
Darwin, por sua vez, elogiou o trabalho de Lamarck, pois acreditava em aspectos da teoria do naturalista francês, como a lei do uso e desuso. Além disso, o trabalho do francês foi creditado pelo britânico pela contribuição em difundir a ideia.
Apesar das semelhanças entre as teorias, Darwin levou o conceito ainda mais adiante, ao pensar em questões genéticas e introduzi-las na sua teoria.
No entanto, enquanto a teoria de Lamarck englobava os seres humanos, Darwin evitou o assunto, apesar de concordar que a seleção natural também age sobre a espécie humana.
Por precaução, Darwin procurou maneiras de provar que a seleção natural acontecia, fazendo experimentos minuciosos com plantas e consultas frequentes a criadores de animais.
Um exemplo de prova da teoria da seleção natural de Darwin são as bactérias resistentes a antibióticos, um problema que tem afetado a saúde pública no mundo inteiro. Bactérias causadoras de certas doenças têm evoluído para resistir a medicamentos, provando uma evolução que ocorre diante de nossos olhos.

Jean-Baptiste de Lamarck

O naturalista francês Jean-Baptiste de Lamarck, criador da teoria dos caracteres adquiridos

O naturalista Jean-Baptiste de Lamarck (1744-1829) criou a teoria dos caracteres adquiridos, que foi desacreditada. Apesar disso, antes que Darwin surgisse com A Origem das Espécies, Lamarck já buscava entender como o processo de evolução dos seres vivos funcionava, culminando ideias pré-darwinistas em sua concepção.
A teoria dos caracteres adquiridos não foi bem aceita na França, mas foi compreendida até certo ponto na Inglaterra.
Mesmo assim, o naturalista não foi capaz de convencer a sociedade em que vivia sobre a evolução das espécies com base na teoria. Mas recebeu elogios de Darwin por sua contribuição em difundir o assunto e por concordar com aspectos do trabalho de Lamarck, como a lei do uso e desuso.

Teoria dos caracteres adquiridos

Para a elaboração de sua teoria, Lamarck utilizou ideias pré-darwinistas sobre a evolução das espécies e as personificou em uma única teoria, a dos caracteres adquiridos. Com base em três pilares, a teoria buscava explicar como as espécies foram originadas, inclusive os seres humanos. Estes pilares eram:
  • Melhoramento constante: os seres vivos têm tendência de melhorar constantemente, isto porque os organismos buscariam a perfeição. Por isso, há um aumento na complexidade que vai dos seres menos desenvolvidos (como as bactérias) aos mais desenvolvidos (como os humanos). Neste sentido, a tendência em busca da melhora constante seria uma força externa, comparada até mesmo à atração gravitacional. Esta "força" agiria de forma isolada para gerar uma linha contínua e progressiva de evolução.
  • Lei do uso e desuso: a tendência de melhoria constante não estaria atuando sozinha sobre a evolução, pois características favoráveis para a sobrevivência seriam passadas de geração para geração. Já aquelas que não eram utilizadas, não eram recebidas pelos herdeiros. A lei do uso e desuso era uma ideia amplamente aceita na sociedade da época em que Lamarck vivia.
  • Naturalismo dependente dos seres vivos: o terceiro pilar da teoria dos caracteres adquiridos é que o naturalismo depende dos seres vivos. Isto para construir uma ideia de que muitos seres seriam incompreensíveis por natureza.

Lamarck e Darwin

Jean-Baptiste de Lamarck foi um naturalista francês que deu os primeiros passos em direção a uma teoria da evolução, reunindo conceitos pré-darwinistas na sua teoria dos caracteres adquiridos.
Lamarck também foi responsável por introduzir a palavra biologia no nosso dia a dia.
Charles Darwin foi um naturalista inglês. Seu trabalho sobre a teoria da evolução através da seleção natural, publicado no livro A Origem das Espécies em 1859, deu início ao nosso entendimento de como a evolução das espécies ocorre.

Síndrome de Down

Também chamada de trissomia do cromossomo 21, é uma anomalia genética no cromossomo 21. Durante a meiose, na formação dos gametas, pode não ocorrer a correta disjunção dos cromossomos, formando três cópias do cromossomo 21. Esta á a principal causa da Síndrome de Down, ocorrendo em 85% dos casos estudados. O risco de isso acontecer aumenta com a idade materna.
Cariótipo de um homem com trissomia do cromossomo 21, o que causa a Síndrome de Down. Foto: Jens Goepfert / Shutterstock.com

Menina portadora da Síndrome de Down. Foto: Denis Kuvaev / Shutterstock.comOutra causa desta síndrome é a translocação Robertsoniana, onde o topo do braço longo do cromossomo 21 se liga com outro cromossomo, normalmente o 13, 14, 15 ou 22 e pode ser hereditária. A Síndrome de Down também pode ser causada pelo mosaicismo, por uma não disjunção das células na formação do zigoto.Um portador da Síndrome de Down normalmente apresenta as seguintes características, alem do retardo mental, segundo Hall (1964, 1966):
  • Face achatada
  • Fenda palpebral oblíqua
  • Orelhas displásicas
  • Pele abundante no pescoço
  • Prega palmar transversa única
  • Hiper-elasticidade articular
  • Pelve displásica
  • Displasia da falange média do quinto dedo.
Estas características variam entre os portadores. Podem apresentar várias ao mesmo tempo ou muito poucas. A intensidade também varia. Normalmente os indivíduos são de baixa estatura e quase 40% dos casos possuem problemas cardíacos como defeitos no septo interventricular e no coxim endocárdico. As cardiopatias são as principais causas de morte em crianças com Síndrome de Down.
Apresentam também malformações no trato gastrintestinal, perdas auditivas e apresentam características da doença de Alzheimer.
Síndrome de Turner
A síndrome de Turner é bastante rara e ao contrário da síndrome de Klinefelter afeta apenas indivíduos de sexo feminino e não possui cromatina sexual, são monossomicos, ou seja, em exames de seu cariótipo revelou a presença de 45 cromossomos, sendo que do par dos sexuais há apenas um X. Sendo seu cariótipo representado por 45,X.
A ST ocorre em apenas 1 mulhere entre 3.000 nascimentos, devido ao grande número de abortos que chega ao índice de 90-97,5%).
O surgimento da sindrome pode surgir quando esta ausente o cromossomo x paterno no espermatozóide.
As meninas com esta Síndrome são identificadas ao nascimento, ou antes, da puberdade por suas características fenotípicas distintivas. A constituição cromossômica mais freqüente é 45, X sem um segundo cromossomo sexual, X ou Y.
Cariótipo
Característica do Portador
Quando adultas apresentam geralmente baixa estatura, não mais que 150 cm; linha posterior de implantação dos cabelos baixa (na nuca) ; pescoço alado; retardamento mental; genitálias permanecem juvenis; ovários são atrofiados e desprovidos de folículos, portanto, essas mulheres não procriam, exceto em poucos casos relatados de Turner férteis; devido à deficiência de estrógenos (hormônio feminino) elas não desenvolvem as características sexuais secundárias ao atingir a puberdade, sendo, portanto, identificadas facilmente pela falta desses caracteres; assim, por exemplo, elas não menstruam (isto é, tem amenorréia primária); grandes lábios despigmentados; pêlos pubianos reduzidos ou ausentes; desenvolvimento pequeno e amplamente espaçados da mamas ou mamas ausentes; pelve andróide, isto é, masculinizada; pele frouxa devido à escassez de tecidos subcutâneos, o que lhe dá aparência senil; unhas estreitas; tórax largo em forma de barril; anomalias renais, cardiovasculares e ósseas No recém nascido, há freqüentemente edemas nas mãos e no dorso dos pés, que leva a suspeitar de anomalia.
Não exibem desvios de personalidade, ou seja, sua identificação psicossocial não é afetada.

Linha posterior de implantação dos cabelos baixa (na nuca)


Pescoço alado
Tratamento
Em decorrência da disgenesia ovariana, a única fonte de estrógeno para essas pessoas são as supra-renais; como a taxa desses hormônios é baixa, as pacientes devem receber aplicações de estrógenos para estimular o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários e o aparecimento da menstruação. Usualmente esse tratamento tem início aos 16 anos para evitar que os estrógenos aplicados retardem ainda mais o crescimento.
Síndrome de Klinefelter
 é uma aberração cromossômica numérica, onde o portador é do sexo masculino e apresenta o cariótipo 47, XXY.
Essa síndrome foi descrita corretamente pela primeira vez em 1942, por um médico chamado Harry Klinefelter. Antes disso, essa doença já era observada e sabia-se que o portador tinha 47 cromossomos.
Essa doença é muito comum na espécie humana e ocorre em 1 a cada 500 meninos nascidos. Muitos indivíduos apresentam a condição, mas levam uma vida normal, sem saberem que são portadores.
Os principais sintomas associados à doença são:
- Tamanho reduzido dos testículos
- Braços mais longos do que o normal
Ginecomastia – desenvolvimento de seios em meninos
- Infertilidade
- Retardo mental (o grau varia entre os portadores)
- Hipogonadismo puberal
- Estatura elevada
- Escassez de barba
- Distribuição feminina de pêlos pubianos
- Problemas sociais e de aprendizagem

A doença pode ser diagnosticada através de estudos do cariótipo. O indivíduo portador apresenta dois cromossomos X e um cromossomo Y. É verificada a presença de cromatina sexual.A preparação do cariótipo é feita de seguinte forma: Uma amostra de sangue é retirada do portador e passa por vários processos de preparo, onde seus cromossomos são condensados e corados. Após isso é retirada uma fotografia através de um microscópio eletrônico e impressa. Os cromossomos são montados como um quebra-cabeça, de acordo com suas semelhanças.

O tratamento dessa doença é feita com a utilização de testosterona. Os indivíduos portadores podem possuir problemas com a produção desse hormônio, que pode ser reduzida. Na puberdade ele é muito importante para a determinação das características sexuais secundárias desses meninos. Esse tratamento com testosterona deve ser controlado periodicamente.

Os meninos portadores dessa síndrome possuem alguns problemas comportamentais, relacionados à sua baixa auto-estima, carência, frustração, etc. Tendem a ser pessoas mais reservadas, com dificuldade de concentração e baixo nível de atividade.

Hemofilia

é uma doença hereditária que se caracteriza pelo retardo no tempo de coagulação do sangue em face de deficiência na produção do fator VIII, uma proteína codificada pelo gene dominante (H) e não codificada pelo seu alelo recessivo (h), localizados no cromossomo X.
Dessa forma, a transmissão da anomalia está ligada a um cromossomo sexual, manifestando hemofilia no organismo feminino, quando em homozigose recessiva, e no organismo masculino, quando simplesmente possuir esse gene recessivo, em consequência do outro cromossomo sexual masculino ser o Y.
Sexo
Genótipo → Fenótipo
Masculino
     XHY → homem normal
     XhY → homem hemofílico
Feminino
     XHX→ mulher normal
     XHXh → mulher normal portadora
     XhX→ mulher hemofílica
Cruzamento de um homem (♂) hemofílico e uma mulher (♀) essencialmente normal.
Genótipo     (♂) XhY      (♀) XHXH
Gametas     Xh e Y       XH e XH
Gametas (♂)→
            
(♀)↓
Xh
Y
XH
XXh
XY

XH
XH Xh
XH Y
Análise da probabilidade:
Desse cruzamento, os nascimentos resultantes em indivíduos do sexo masculino serão todos normais (50%), e os demais do sexo feminino também serão normais (50%), porém portadoras.
Nessa situação, o pai possui hemofilia e nunca terá filhos hemofílicos, contudo todas as suas filhas serão portadoras dessa anomalia (não considerando qualquer aneuploidia – trissomia ou monossomia)
Essas duas colocações se justificam pelo fato:
- Da mãe sempre colaborar com gameta contendo cromossomo sexual com gene normal (XH), na constituição genômica da prole masculina e feminina;
- E o pai colaborar distintamente com o cromossomo sexual com gene recessivo (Xh) para com as filhas e cromossomo sexual Y (sem relação alguma com a síndrome em questão), para com a formação dos filhos.
Contudo, é importante informar que mesmo não possuindo cura, essa anomalia pode ser tratada com aplicação do fator coagulante, via venosa em pacientes hemofílicos.
No Brasil, a partir de 1981, a hemofilia repercutiu considerável alerta e conscientização, em razão do movimento iniciado pelo sociólogo Betinho (hemofílico), despertando a problematização das transfusões sanguíneas e o risco dos pacientes hemofílicos contraírem doenças infectocontagiosas (AIDS), como ocorreu com esse aparente idealista falecido em 1997.

Daltonismo

Trata-se da incapacidade relativa na distinção de certas cores que, na sua forma clássica, geralmente cria confusão entre o verde e o vermelho.
É um distúrbio causado por um gene recessivo localizado na porção heteróloga do cromossomo X, o gene Xd, enquanto o seu alelo dominante XD determina a visão normal.
A mulher de genótipo XDXd, embora possua um gene para o daltonismo, não manifesta a doença, pois se trata de um gene recessivo. Ela é chamada de portadora do gene para o daltonismo. O homem de genótipo XdY, apesar de ter o gene Xd em dose simples, manifesta a doença pela ausência do alelo dominante capaz de impedir a expressão do gene recessivo.
Genótipo
Fenótipo
XDXD
mulher normal
XDXd
mulher normal portadora
XdXd
mulher daltônica
XD Y
homem normal
Xd Y
homem daltônico
O homem XdY não é nem homozigoto ou heterozigoto: é hemizigoto recessivo, pois do par de genes ele só possui um. O homem de genótipo XDY é hemizigoto dominante.
Se você consegue distinguir perfeitamente o número 74 entre as bolinhas da figura acima, então você não é daltônico.

 https://www.youtube.com/watch?v=hyPTJKga8M0